sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

intervenção urbana

 
pela calçada, perambulando pelas ruas, tudo cinza, poluição visual, mercadoria e consumo. olhares, papéis, restos de pensamentos. e eis, uma intervenção urbana em imperatriz do maranhão: placa de isopor na esquina movimentada esperando ser vista. senti-me aliviado em perceber que a cidade ainda vive. seus escombros edificam alguma ideia incompleta do viver.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

legião urbana

todo dia, a mesma hora, a mesma ponte, o mesmo vento. todo dia, tudo diferente. o cotidiano não  é a repetição das mesmas ações. tudo novo, sempre. nova visão, novas possibilidades, tudo novo ou requentado, ou a repetição possível até. basta querer para poder fazer. nunca fui adepto do determinismo. fazemos ou deixamos de fazer, não há escapatória. quero, sempre, surpreender a paisagem com meu novo olhar a cada dia, cada tempo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

de onde?


sou de muitos lugares e ao mesmo tempo não me sinto pertencente a lugar algum. entre morada e caminho, busco as vielas escondidas. assim, vivo procurando perceber esse incansável desejo de ser eu mesmo. como não me reconheço em boa parte das vezes, observo o que me provoca no momento. vivê-lo é desejar a morte como parceira derradeira. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

fálico por natureza


tudo gira em torno do sexo. minha gripe não é exceção. homem deve ser viril, membro em riste, quer queira ou não. passear de ônibus coletivo é excitante. de mãos dadas, a calça jeans roça sua língua na glande. os centímetros ainda escondidos ficarão à mostra. meu desejo é comer um queijo.